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Superando a Procrastinação: Uma Perspectiva Neurocientífica Aplicada

Superando a Procrastinação: Uma Perspectiva Neurocientífica Aplicada

A procrastinação é um fenômeno comportamental amplamente prevalente e recorrente, que afeta negativamente diversos aspectos da vida humana, especialmente no desempenho acadêmico, profissional e na saúde mental. Caracteriza-se pelo adiamento voluntário, mas contraproducente, de tarefas relevantes, frequentemente substituídas por atividades de menor valor imediato, porém mais prazerosas. Esse padrão de comportamento tem sido objeto de crescente investigação no campo das neurociências, uma vez que está profundamente enraizado em processos cognitivos e emocionais mediados por circuitos neurais específicos.

Este artigo propõe uma abordagem fundamentada na neurociência para a compreensão abrangente e intervenção efetiva na procrastinação. São discutidos os principais mecanismos neurais subjacentes, como a interação entre o córtex pré-frontal, o sistema dopaminérgico de recompensa e a amígdala, bem como as influências do estresse e da sobrecarga cognitiva. A partir dessa base teórica, propõem-se seis estratégias comportamentais baseadas em evidências empíricas e neurocientíficas. O artigo baseia-se em autores de referência como Mark Bear, Roberto Lent, Robert Sapolsky e Anna Lembke, oferecendo uma síntese integrativa entre teoria e prática para o enfrentamento desse desafio contemporâneo.

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NEUROCIÊNCIA – Como Seus Horários Influenciam Seus Hormônios e Sua Saúde

NEUROCIÊNCIA – Como Seus Horários Influenciam Seus Hormônios e Sua Saúde

Você já sentiu que está sempre cansado, mesmo após uma noite inteira de sono? Ou que segue uma dieta equilibrada, se exercita regularmente, mas ainda assim não vê os resultados esperados – seja na balança, na disposição ou no bem-estar geral? Se sim, saiba que você não está sozinho. Milhares de pessoas enfrentam os mesmos desafios e, muitas vezes, a explicação não está apenas no que você faz para cuidar da saúde, mas em quando você faz.

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Fatores de Riscos Psicossociais – Como Construir um Ambiente de Trabalho Saudável

Fatores de Riscos Psicossociais – Como Construir um Ambiente de Trabalho Saudável

O ambiente de trabalho desempenha um papel fundamental na saúde mental e física dos colaboradores. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um ambiente de trabalho saudável é aquele onde há um equilíbrio entre as demandas organizacionais e o bem-estar dos trabalhadores, promovendo segurança psicológica, comunicação aberta e valorização do profissional (WHO, 2022). Quando o ambiente laboral não oferece essas condições, podem surgir transtornos psicológicos como estresse crônico, Burnout, depressão e ansiedade, impactando não apenas a qualidade de vida dos funcionários, mas também a produtividade e os resultados da empresa (SAPOLSKY, 2017).

Diante desse cenário, torna-se essencial adotar medidas que promovam um ambiente de trabalho saudável, bem como compreender e minimizar os fatores de riscos psicossociais que podem comprometer a integridade emocional dos trabalhadores. Este artigo tem como objetivo abordar as estratégias para a construção de um ambiente organizacional positivo e analisar os principais fatores que influenciam a saúde mental no contexto corporativo.

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DOR NEUROPÁTICA E AVALIAÇÃO HORMONAL: UMA ABORDAGEM CLÍNICA E BASEADA EM EVIDÊNCIAS

DOR NEUROPÁTICA E AVALIAÇÃO HORMONAL: UMA ABORDAGEM CLÍNICA E BASEADA EM EVIDÊNCIAS

A dor neuropática é um fenômeno clínico complexo, resultante de lesões ou disfunções no sistema nervoso somatossensorial. Este artigo revisa os mecanismos fisiopatológicos da dor neuropática, abordando sua relação com alterações hormonais, particularmente em pacientes idosos. A literatura sugere que hormônios como vitamina D, cortisol, hormônios tireoidianos, hormônio do crescimento e insulina desempenham um papel crucial na modulação da dor e na regeneração neuronal. Dessa forma, a avaliação hormonal deve ser incorporada à prática clínica no manejo de pacientes com dor neuropática crônica.

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Relação entre o Uso de Antibióticos e o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Relação entre o Uso de Antibióticos e o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits na comunicação social e por padrões de comportamento restritos e repetitivos, conforme descrito no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) da American Psychiatric Association (APA, 2013). Sua etiologia é multifatorial, envolvendo uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, os quais influenciam o risco e a expressão clínica do transtorno. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento de etiologia multifatorial, envolvendo tanto fatores genéticos quanto ambientais.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por prejuízos na comunicação e interação social, além da presença de padrões repetitivos de comportamento. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2023), a incidência do TEA é de aproximadamente 1 em cada 36 crianças nos Estados Unidos, evidenciando um aumento significativo nas últimas décadas.

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NEUROCIÊNICA – EIXO HPA, CORTISOL E O ESTRESSE

NEUROCIÊNICA – EIXO HPA, CORTISOL E O ESTRESSE

O eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) é um sistema complexo de interações diretas e feedbacks entre o hipotálamo, a glândula pituitária (também conhecida como hipófise) e as glândulas adrenais (localizadas acima dos rins). Este eixo desempenha um papel...

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Glicocorticoides – Indicações e potenciais efeitos adversos

Glicocorticoides – Indicações e potenciais efeitos adversos

Os corticosteroides, derivados sintéticos do cortisol, desempenham um papel central na prática médica devido à sua eficácia em controlar uma ampla gama de condições inflamatórias e imunológicas. Esses medicamentos atuam modulando a expressão gênica e suprimindo a liberação de mediadores inflamatórios, como prostaglandinas, leucotrienos e citocinas pró-inflamatórias. Assim, são indicados para condições como asma, doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide), alergias graves, colite ulcerativa e até mesmo em casos oncológicos, como leucemias e linfomas.
Embora sejam indispensáveis em muitos contextos, os corticosteroides podem induzir efeitos adversos significativos, especialmente quando usados em doses elevadas ou por períodos prolongados. Entre os mais comuns, destacam-se a osteoporose, a hiperglicemia, a hipertensão, a imunossupressão e as alterações neuropsiquiátricas, como insônia e euforia. A compreensão aprofundada de suas indicações e riscos é essencial para o manejo clínico seguro e eficaz.

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Revisão dos Receptores de Serotonina: Papel Fisiológico e Potencial Terapêutico

Revisão dos Receptores de Serotonina: Papel Fisiológico e Potencial Terapêutico

A serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) é um neurotransmissor crucial envolvido na regulação de diversas funções fisiológicas e comportamentais, como humor, apetite, sono e processos cognitivos. Este artigo de revisão tem como objetivo explorar as propriedades dos sete principais tipos de receptores de serotonina (5-HT₁ a 5-HT₇), destacando suas localizações, mecanismos de sinalização, funções fisiológicas, e o potencial terapêutico para diferentes transtornos psiquiátricos e neurofisiológicos. Esta revisão busca sintetizar os conhecimentos mais recentes para fornecer uma compreensão abrangente do papel dos receptores de serotonina na neurociência moderna.

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Estresse e Câncer: Uma Visão Geral

Estresse e Câncer: Uma Visão Geral

Nos tempos recentes, houve uma mudança substancial nos cuidados de saúde em direção ao reconhecimento da sabedoria do credo de Platão, a saber, que o mental e o físico não são separados, isolados e não relacionados, mas sim elementos vitalmente ligados de uma pessoa total. A saúde está sendo cada vez mais reconhecida como um equilíbrio de muitas partes—fatores físicos e ambientais, estados emocionais e psicológicos, hábitos nutricionais e padrões de exercício. Como parte desse equilíbrio, o papel do estresse está bem estabelecido como causa de uma ampla gama de distúrbios.

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